sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Crítica do Saltimbembe em Cuiabá

Nossa participação no Festival Zé Bolo Flô  em Cuiabá MT foi rápida, mas muito significativa.


Compartilhamos abaixo a crítica escrita por Lorenzo Falcão:

ZÉ BOLO FLÔ

Teatro de Rua invade o centro de Cuiabá

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Trupe de Presidente Prudente (SP) conquistou o público
Atravessado em minha cabeça estava um pensamento. Um certo temor, digamos. Na primeira edição do 
Bolo Flô, há dois anos, o festival foi aberto com o impressionante "Das saborosas aventuras de Dom Quixote
 de La Mancha e seu Escudeiro Sancho Pança", montagem de rua do grupo Teatro que Roda (GO).
E estava este resenhista na maior torcida para que a abertura deste segundo Bolo Flô também fosse arrebatadora. E foi!!!

Teatro de rua não é moleza. Não é fácil gastar o talento fora de um espaço cênico como um teatro, lugar apropriado com propriedades e aparatos tecnológicos que ajudam um bocado, por que detalhes como luz, som e cenário catapultam espetáculos de tal maneira, que às vezes até ofuscam o trabalho dos atores.
 Na rua, não. A representação é diferente e o ato de encenar está sujeito a todas as imprevisibilidades possíveis. É o teatro em carne e osso, a mercê da voz maior, da capacidade de improviso e da
especialidade em interagir com o público.

O Circo Teatro Rosa dos Ventos surgiu em 1999, através de uma galera de estudantes universitários em Presidente Prudente, e acabou se engajando num movimento cultural que continua ribombando. Corre
trecho por aí com inúmeros compromissos e vieram parar em Cuiabá com os seguinets integrantes: Luís Valente, Fernando Ávila, Gabriel Mungo e Tiago Munhóz - quatro palhaços; e mais o multiinstrumentista Robson Toma (ou China), que faz aquela linha "banda com um músico só".

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Pernas de pau... craques nas artes circenses
Um público flutuante de umas trezentos pessoas circulou pela Praça da República durante a encenação que durou aproximadamente uma hora e vinte minutos. Nos primeiros vinte minutos, enquanto enchiam linguiça, esperando a chegada de
 um cortejo que percorreu ruas do centro cuiabano, convocando
 o público, eu já estava lacrimejando de tanto rir.

Os artistas circenses soltaram a verve enquanto improvisavam truques de telepatia espalhafatosa e se maquiavam. Já demonstravam um pleno domínio no quesito "saber o que se 
quer e como fazê-lo", conquistando de imediato a plateia. À frente de uma pequena tenda mambembe que mal parecia cabê-los, multiplicavam-se em estripulias, piadas e trejeitos que
acompanham a eterna dinastia clown, surgida no
século XVI, para nunca mais sair de cena.

Começado pra valer o espetáculo, a postura conquistadora do palhaço ganhou corpo e força, entremeada com técnicas como
 a perna de pau e os malabares. Muita destreza nas manobras e uma infalível presença cênica - e de espírito, arrebataram o
 público composto por pessoas de todas as idades e classes sociais. Este, o público, volta e meia, era convocado a participar
 das encenações. Uma interação completa. Show de espetáculo.




"O que escrever sobre isso?", sondou-me o bravo Carlinhos Ferreira, também convocado para resenhar
 os espetáculos. Em dois minutos de conversa concordamos que o alto nível do desempenho nas artes circenses estava estabelecido, apesar de "não termos visto nada de novo". O que, absolutamente, não
 deve ser entendido como um comentário depreciativo. Noutras palavras, a trupe Rosa dos Ventos, fez,
 com louvor, o seu dever de casa.

Entreteu com garbo uma plateia multifacetada, abrindo honrosamente a segunda edição do Zé Bolo Flô.
 Devo chamar a atenção dos internautas sobre essa proposta "deselitizadora" que abrange um evento de teatro de rua. Desde que me entendo por gente, gente que aprendeu a raciocinar e entender em torno da história da arte, ela - a arte - sempre esteve associada com as elites, que sempre tiveram muuuiiittooo mais acesso às artes, do que as pessoas menos abastadas. Daí, que quando você leva a arte para as ruas,
 está quebrando e estraçalhando paradigmas. Paradigmas são coisas que existem para ser mesmo quebrados.

Outras "cositas"

Conforme já sugeri, a luz poderia ter sido mais valorizadora do espetáculo. Mais estudada, mais pensada, enfim, enriquecedora da encenação. Não o foi. E esse problema, que inclusive, suscitou piadas dos artistas,
 foi agravado por aquela luz de vários cinegrafistas que fizeram a cobertura do evento. Por outro lado, a presença das emissoras de televisão - acho que pelo menos três delas por ali estiveram, é sempre muito
 bem vinda, por que o Bolo Flô é um festival que merece todo o carinho e a atenção dos meios de comunicação.

É preciso aqui o reconhecimento do esforço que a Band MT vem demonstrando nas coberturas de eventos culturais. Não é a primeira vez que flagro uma equipe da emissora acompanhando do começo ao fim uma iniciativa artística. Merece pois, a emissora e seus profissionais, o nosso elogio.

O som... eita trabalheira lascada que é montar e conduzir as tecnologias sonoras, ainda mais em ambientes externos. Na parte final do espetáculo, alguns microfones dos atores "ratearam", mas não chegaram a comprometer o resultado final.

E a marcação cerrada deste Tyrannus prossegue até domingo, chegando junto a todos os espetáculos que serão apresentados. Seguindo sempre aquela linha que costumo pontuar aqui: a gente trabalha, mas se diverte.

Nervoso. É o Tyrannus neste último mês do ano, até na tampa de afazeres, e ainda assumindo pelo
menos mais um... extra. O convite irrecusável do Tibanaré, grupo teatral de MT que organiza o 2º Festival
 Zé Bolo Flô de Teatro de Rua, para eu assistir todos os espetáculos e escrever sobre eles, começou a
 vigorar neste primeiro de dezembro, quando a trupe Rosa dos Ventos, de Presidente Prudente (SP),
 encenou "Saltimbembe Mambembancos". Claro que fui lá...
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Rosa dos Ventos (SP) fez, com louvor, o seu dever de casa
Fonte: http://www.tyrannusmelancholicus.com.br/conteudo.php?sid=311&cid=6704

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Rosa dos Ventos Rio Grande do Sul Tchê!

Foto André Daffara
Vamos cortar o país rumo as terras do Rio Grande do Sul para levar nosso trabalho para dois grandes festivais, o Porto Alegre Em Cena e o FESTIA, o primeiro na própria capital e o segundo no município de Canoas. Estamos levando dois espetáculos e uma oficina de técnicas circenses para compartilhar com o povo gaúcho.
Já estivemos em Porto Alegre participando do Festival Palco Giratório do SESC RS em 2013 e retornamos agora à capital gaúcha no renomado Porto Alegre Em Cena.

Foto André Daffara
O POA Em Cena , começou no dia 03 e segue até 21 de setembro. Este é sem dúvida um dos grandes festivais da América Latina com atrações nacionais e internacionais. Conforme anúncio do diretor geral Luciano Alabarse, o orçamento para esta edição é de R$ 3 milhões e o Festival volta a investir em nomes conhecidos do grande 
público. Ao todo, são 51 espetáculos na grade do Porto Alegre em Cena deste ano: sete internacionais, 28 nacionais e 16 deles gaúchos.

Estamos na programação com a peça “Hoje Tem Espetáculo!!!” ao lado de Grupos do Uruguai, Bélgica, Argentina e Estados Unidos, além dos nacionais que vem do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernanbuco e Paraná.

Mais detalhes sobre o Festival no site:

Já em Canoas, município ao lado de Porto Alegre, estamos na programação do 5º FESTIA – Persistência e Pé na Tábua, é um Festival lindo organizado pelos amigos artistas gaúchos do TIA Teatro, o Festival acontece de 10 até 20 de setembro com programação 
Foto André Daffara
diária nos quatro quadrantes da cidade de Canoas, incluindo o centro e a periferia, com apresentações e atividades formativas totalmente gratuitas à população. O ator, cantor, instrumentista e ativista cultural Zé da Terreira, será o homenageado do festival esse ano.
Serão 23 atrações de 17 grupos diferentes durante 10 dias, entre atrações internacionais, nacionais e grupos locais, passarão pelos “palcos” das ruas, praças e auditórios da cidade: nós Rosa dos Ventos, de Presidente Prudente/SP; César Troncoso, do Uruguai; Colectivo de Teatro Callejero Xutil, do México; Ágora Teatro, de São Paulo/SP; Cafuringa, de Recife/PE; Cenopoesia, de CE/RS/PE/RS; Trupe Circuluz, de São Luiz/MA; Bando La Trupe & Cervantes do Brasil, de Natal/RN; Pharkas Serthanejaz, de Recife/PE; Ray Lima, de Maranguape/CE; e os grupos canoenses Coletivo de Músicos de Rua, Trupe das Gracinhas, Galegos & Frangalhos e EntreVerbo.

Estamos na programação do FESTIA com uma oficina e dois espetáculos Saltimbembe Mambembancos e “Hoje Tem Espetáculo!!!”

Todos os detalhes do FESTIA no site:

Com isso nossa agenda no Rio Grande do Sul está intensa:

Dia 16 de setembro – Às 19H
Oficina O Circo Chegou
Local: Casa das Artes Vila Mimosa - FESTIA – Canoas RS

18 de setembro – Às 19H
 “Hoje Tem Espetáculo!!!”
Local: EMEF Afonso Guerreiro Lima – Porto Alegre Em Cena
- Porto Alegre RS

Dia 19 de setembro – Às 16h
“Hoje Tem Espetáculo!!!
Local: Praça da Juventude - FESTIA – Canoas RS

Dia 20 de setembro Às 17h
Saltimbembe Mambembancos
Local: Parque Eduardo Gomes – FESTIA – Canoas RS

Foto André Daffara

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Crítica Escrita por Kil Abreu no 30º FESTIVALE

“Hoje em espetáculo!” / Grupo Rosa dos ventos – Presidente Prudente, SP...

A tradição e o espírito livre do circo, por Kil Abreu

“Hoje tem espetáculo!”, que o grupo Rosa dos Ventos, de Presidente Prudente, apresentou no Festivale faz acontecer o diálogo entre o circo tradicional (“números, entradas e piadas vistos há pelo 
Foto de André Daffara
menos duzentos anos”) e a sua experimentação no calor da hora dos tempos atuais. Sem propriamente inventar novas formas para a cena cômica, a trupe se dedica a fazer valer um repertório colhido nas convenções da arte do palhaço - o que não é pouco do ponto de vista da tarefa artística que se coloca. Pois que aqui se trata de uma linguagem cujos códigos têm vida longa e se mostram mais ou menos efetivos não necessariamente em função da novidade formal, mas do espírito vivo do clown que anima o ato, ainda que ele seja a repetição de ações que vêm “das antigas”.

O que talvez caracterize especialmente os artistas prudentinos é a reunião deliberadamente tumultuada de todos eles em cena. A ponto de nos primeiros dez minutos de espetáculo nos perguntarmos se as intervenções se baseavam em um tumulto proposital ou se explicitavam apenas o trabalho de uma direção pouco atenta. A amplificação desmedida do som no ginásio do Sesc, mais o fato de temos uma trupe da palhaços “faladores”, ajudou a afirmar esta impressão de uma palhaçaria talvez por demais estridente. No entanto, no decorrer da encenação vamos notando que acidentalmente ou não a indisciplina no andamento e até mesmo a falta de respiro do espetáculo talvez desenhem uma marca do grupo, que mesmo sob estas condições consegue manter a plateia fiel à sequência de números e entradas.

O repertório, como se disse, vem do circo tradicional, matizado com o sabor da linguagem de agora em trocadilhos de dupla conotação, improvisos em torno de fatos e situações ligadas ao comportamento da plateia ou da vida coletiva e etc. Se de um lado temos uma “reprise” clássica como a que satiriza o número do atirador de facas (uma das melhores sequências) , por outro temos uma série de entradas que ganham nova dinâmica quando amparadas em habilidades como os jogos com malabares, que o grupo domina bem. Na área das atuações é possível se divertir com as diferentes máscaras, cada clown agarrando a sua própria – do “organizador” que tende ao autoritário patético ao esperto que se faz tomar por ingênuo, ou ao ingênuo de fato. Todos os tipos, sem exceção, bem desenhados e fazendo valer os contrastes que motivam parte importante dos efeitos cômicos.

Foto de André Daffara

Para arrematar a boa performance dos palhaços prudentinos há ainda a fundamental marcação de uma sonoplastia atenta, que a um tempo ajuda a dar gás à bagunça e a outro a organiza, regendo o ritmo das sequências para que o espírito do improviso livre não acabe por render a cena a um caos de bom efeito, mas indiferenciado. Artistas populares com excelente domínio do tablado, estes do Rosa dos ventos (Fernando Ávila, Gabriel Mungo, Tiago Munhoz, Luis Valente, Robson Toma) souberam fazer do espetáculo um momento em que a tradição do circo não vale “por si”. É a base que favorece um algo fresco e vivo, que começa no jogo alegre do grupo e sem dúvida contagia a plateia.

KIL ABREU é jornalista, crítico e curador de teatro do Centro Cultural São Paulo

Fonte: https://www.facebook.com/fccrsjc/photos/a.359013527505115.80113.146170118789458/900698900003239/?type=1

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Rosa dos Ventos no 30º FESTIVALE e em Narandiba SP

Saltimbembe Taraba - Foto Ana Paula Carneiro
Bora pra estrada! Neste final de semana e feriado estaremos em Narandiba e São José dos Campos comemorando a semana da Arte! Ops.. Semana da Pátra.
Dias 04 e 05 estaremos em Narandiba e dias 06 e 07 em São José dos Campos. As primeiras apresentações são do Espetáculo saltimbembe Mambembancos e as últimas do “Hoje Tem Espetáculo!!!”.

Em Narandiba estamos chegando com o Projeto Circulação Saltimbembe Mambembancos que conta com o apoio do ProAC da Secretaria de Estado da Cultura e patrocinado pela Cocal Energia Responsável. Temos agendado para a cidade duas apresentações do Espetáculo e uma oficina de circo, todas as atividades são gratuitas para público. É a primeira vez que vamos nos apresentar em Narandiba nesses 16 anos de estrada. Estamos ansiosos, o projeto tem nos dado um retorno fantástico, as apresentações tem tido um público de mais de 500 pessoas por cidade.

Saltimbembe em Tarabai SP - Foto de Ana Paula Carneiro

A última apresentação aconteceu em Tarabai e mais de 600 pessoas estiveram na Praça da Matriz para nos prestigiar, é um retorno importante para nós e para o pensamento de que a arte deve estar ao alcance das pessoas sempre. Temos encontrado um público sedento, receptivo, pessoas de todas as idades saindo de suas casas para assistir arte de rua e no final com frequência ouvimos a pergunta: “Quando vocês vão voltar?” Não temos dúvida do imenso valor que tem um projeto de circulação de espetáculos para as cidades da nossa região.

Temos relatado detalhes e publicado fotos de cada apresentação no Blog do Projeto: http://circulacaosaltimbembe.blogspot.com.br/

Já nos dias 06 e no feriado 07 de setembro vamos para São José dos Campos com a peça “Hoje Tem Espetáculo!!!” participar do 30º FESTIVALE – Festival de Teatro do Vale do Paraíba. Essa será a terceira vez que participamos desse grande Festival, já nos apresentamos com Pathelin e Saltimbembe nas duas últimas edições.


HTE em Ribeirão - Foto de Talita Galindo
O FESTIVALE é um importante festival do Brasil e também um dos mais antigos. A programação que começa hoje, quarta-feira (2/9) acontecerá durante doze dias, com mais de 50 espetáculos gratuitos, fóruns de discussão, oficinas e palestras. O tema desta 30ª Edição é “O Teatro e a Cidade”. Os espetáculos que fazem parte da programação são de companhias de 17 cidades, além de peças de companhias de São José dos Campos. Segundo os organizadores o evento tem como objetivo pensar e refletir o teatro na atualidade, suas formas de produção e organização, além das relações que estabelece com a cidade e sua evolução nas últimas três décadas.

Mais informações e a programação completa pode ser vista no site da Fundação Cultura Cassiano Ricardo:

Nossa agenda para esse final de semana:

Dia 04 de setembro - Às 16h
Espetáculo Saltimbembe Mambembancos
Local: Praça da Matriz - Narandiba SP

05 de setembro – Às 14h30
Oficina Técnicas Circenses
Local: Quadra da escola Takako Suzuki - Narandiba SP

Dia 05 de setembro – Às 20h30
Espetáculo Saltimbembe Mambembancos
Local: Praça da Matriz - Narandiba SP

30º Festivale (Festival Nacional de Teatro do Vale do Paraíba)

Dia: 06 de setembro – Às 16h30
“Hoje Tem Espetáculo!!!”
Local: SESC – São José dos Campos

Dia: 07 de setembro – Às 16h
“Hoje Tem Espetáculo!!!”
Local: Praça Cônego Manzi – São Francisco Xavier - São José dos Campos SP

terça-feira, 1 de setembro de 2015

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Saltimbembe no FILO - Festival Internacional de Londrina, Quatá e Iepê

Foto de Edicey Araujo - Rio Branco AC
Semana cheia de expectativas boas, vamos nos apresentar no Festival Internacional de Londrina, em Quatá e Iepê nos próximos dias.

Saltimbembe Mambembancos é o nosso trabalho que está entre os selecionados para o FILO Festival Internacional de Londrina, um significativo festival do país. Nossa peça será encenada no próximo final de semana sábado e domingo.

Esta será a 47ª edição do FILO que conta com 35 atrações e neste ano participam grupos de Portugal, França, Argentina, Bolívia, Itália e Uruguai, e prestigiadas companhias de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Ceará.  A mostra teve início dia 14 e segue com a programação intensa até o dia 30 de agosto.

Nos alegra muito saber que Saltimbembe foi selecionado para essa edição do Filo entre 700 projetos, imaginamos que todos de grande qualidade uma vez que são enviados de diversas partes do Brasil e de outros países. Segundo o diretor e curador da Filo Luiz Bertipalia, foram analisados 700 projetos de grupos de que se inscreveram de novembro de 2014 até fevereiro deste ano. “queríamos montar uma grade de apresentações que agradasse todo o público e com peças inéditas. Chegamos aos nomes dos grupos após dois meses de curadoria”, detalha.
Foto de Edicey Araujo - Rio Branco AC

Antes de viajar para Londrina Saltimbembe será encenado em duas cidades do Oeste Paulista, Quatá, na quinta feira (20) e Iepê na sexta feira (21). Essas apresentações vão acontecer graças ao Projeto de circulação que leva o nome do espetáculo e que conta com o apoio do ProAC e patrocínio da Cocal Energia Responsável. Essas são as primeiras apresentações de um total de 20 que estão acontecendo em 16 cidades do estado de São Paulo, são elas: Anhumas, Cândido Mota, Iepê, João Ramalho, Narandiba, Nantes, Osasco, Paraguaçu Paulista, Pirapozinho, Presidente Prudente, Quatá, Rancharia, São Paulo, Suzano, Taciba e Tarabai.

A primeira apresentação deste projeto aconteceu na última sexta feira no Galpão da Lua, sede do coletivo que o grupo Rosa dos Ventos faz parte. Cerca de 150 pessoas acompanharam a apresentação.

As informações do projeto podem ser acompanhadas no blog: http://circulacaosaltimbembe.blogspot.com.br/

Saltimbembe é um espetáculo muito querido para Rosa dos Ventos, foi o espetáculo que nos levou para as primeiras longas viagens, foi com ele que fizemos as primeiras apresentações em outros estados e em importantes festivais do país. Recebemos críticas muito significativas deste trabalho:

Trecho da crítica de Walmir Santos

"...“Saltimbembe Mambembancos”, o picadeiro é absoluto. Aqui, os palhaços nomeados Madureira, Dez pras Sete, Beterraba, Custipil de Pinoti e Nicochina vão à forra na testosterona e na seretonina, para delírio da roda e do entorno mais expandido: janelas e varandas disputadas nos edifícios do calçadão. Encaixa-se plenamente o estilo do quinteto. Sua musicalidade orgânica: Nicochina é o pulmão incidental na execução ao vivo, onomatopéias e arranjos. Seu radicalismo nas citações escatológicas, sem esmorecer um segundo da imoralidade que a plateia partilha de modo explícito ou subterrâneo. Um despudor que diz respeito à máscara do palhaço, seu estado provocador sem mesuras. É ela, ainda que borrada grosseiramente no rosto dos artistas, fiéis ao espírito roto do mambembe..."
Por VALMIR SANTOS (Jornalista e crítico convidado pela organização do 38º Fenata) 2010.
A crítica completa no: http://www.uepgcultura.com.br/html/noticias/criticas.htm

Trecho da Crítica de Evill Rebouças:

"...Tal brincadeira é tão potente que não há como diferenciar o que é ficção e o que é real, a ponto de aproximar o trabalho dos meninos ao conceito de presentificação do corpo: denominação bastante utilizada na performance para distinguir aspectos entre representação e performatividade. Isto é, no teatro, comumente, o ator representa a ficção; já na performance, geralmente, o artista prima pela não representação, pois não existem limites ou separações entre o que é ficcional e a sua vida. Se o performer tem sotaque, essa sonoridade se fará presente, independente da figura retratada na performance ser de outra região; um corte no corpo jamais será algo representado por maquiagem, mas realizado no corpo do atuante; e no caso dos meninos do Rosa dos Ventos essa potência chega à cena porque eles se desnudam enquanto cidadãos, sem negar o tempo real do acontecimento teatral e as situações que permeiam as suas criações poéticas...."
Por Evill Rebouças é dramaturgo, encenador, ator, professor de artes cênicas (convidado para escrever as Críticas da Mostra Oxabdolá 2015.

A crítica completa no: https://dl.dropboxusercontent.com/u/1284723/Oxandola%202015/resenhas%20Oxandol%C3%A1%202015/Mambembancos.pdf

Foto de Edicey Araujo - Rio Branco AC
Serviço:
Espetáculo Saltimbembe Mambembancos

Quatá SP
Dia 20 de agosto – Às 20h30
Local: Pátio da Fepasa (Estação)

Iepê SP
21 de agosto - Às 20h
Loca: Praça D. Silvina de Almeida Prado

FILO – Festival Internacional de Londrina

Dia 22 de agosto – Às 11h
Local: Praça Central

Dia 23 de agosto – Às 16h
Local: Zerão

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Saltimbembe Mambembancos, em 16 municípios de SP com apoio da Cocal e PROAC

PROJETO CIRCULAÇÃO SALTIMBEMBE MAMBEMBANCOS



Foto de Vilmar Oliveira
Em projeto aprovado junto ao Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, com
patrocínio da Cocal Energia Responsável, o grupo Rosa dos Ventos levará seu espetáculo
Saltimbembe Mambembancos para 16 municípios paulistas, a maior parte deles da região oeste do estado. Serão 20 apresentações gratuitas e ainda 2 oficinas de técnicas circenses e a produção e distribuição gratuita de uma revista infantil em quadrinhos dedica às artes de rua.

O espetáculo vai passar por lugares onde nunca foi apresentado e voltará a outros onde já passou e o público sempre foi muito receptivo. Saltimbembe vai percorrer os municípios de Anhumas, Cândido Mota, Iepê, João Ramalho, Narandiba, Nantes, Osasco, Paraguaçu Paulista, Pirapozinho, Presidente Prudente, Quatá, Rancharia, São Paulo, Suzano, Taciba e Tarabai.Todas as apresentações serão em espaços abertos, ou seja, ruas e praças, o que garante uma proximidade grande com o público e, sobretudo, a presença de pessoas que muitas vezes nunca viram um espetáculo teatral.

Foto de Vilmar Oliveira
Saltimbembe Mambembancos é um espetáculo significativo na historia do Rosa dos Ventos. Desde a sua estreia no ano de 2005 foram mais de 500 apresentações em centenas de cidades do Brasil. Uma festa popular de circo e teatro levada a ruas e praças por palhaços verborrágicos e improvisadores. A influência vem dos circos pequenos e artistas de rua (puladores de arco da faca, telepatas, repentistas, etc.) que viajam de cidade em cidade vivendo em cada lugar uma nova relação. O resultado é uma apresentação de variedades com números técnicos, esquetes, gag’s, músicas e brincadeiras criadas a partir do universo circense e da cultura popular.


A revista infantil que faz parte do projeto é uma inciativa de retratar em quadrinhos aspectos e histórias das artes de rua, trazendo assim referências que ajudaram a construir o espetáculo. O nome Saltimbembe Mambembancos é um trocadilho, uma brincadeira, pra falar de um espetáculo mambembe apresentado por artistas saltimbancos. A ideia da revista é justamente levar ao público infantil uma compreensão histórica desse tipo de arte e questões que perpassam a sua prática na cidade atual. A revista tem pesquisa do Rosa dos Ventos e criação artística do artista prudentino Deva Bahkta.


Saltimbembe Mambembancos é um espetáculo bastante premiado e com ele o grupo já percorreu diversos lugares. Em 2012 foi apresentado fora do país, em Córdoba, na Argentina, e no Brasil
Foto de Vilmar Oliveira
participou dos mais importantes festivais como a Mostra de Teatro de Rua Lino Rojas (São Paulo) e o Festival Palco Giratório SESC RS; e ainda: Circuito SESC de Artes de São Paulo, Inverno Cultural de Minas Gerais, Festival de Inverno de Garanhuns-PE, Festival de Curitiba-PR, Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte-MG, Festival Palhaçada de Goiânia-GO, Festival Matias de Teatro de Rua de Rio Branco-AC, Amazônia Em Cena de Porto Velho-RO, Floripa Teatro de Florianópolis-SC, entre muitos outros festivais nacionais e internacionais. E neste mês de agosto, Saltimbembe já tem data em outro importante festival, o Festival Internacional de Londrina-PR.


PATROCÍNIO
A Cocal Energia Responsável é uma das empresas participantes do PROAC, modalidade ICMS, e por isso virou patrocinadora do projeto do Rosa dos Ventos. A empresa atua na produção de etanol, açúcar e na cogeração de energia e emprega milhares de funcionários na região. A escolha do projeto pela empresa se deve ao alcance popular do espetáculo, que vai pra rua e diverte as pessoas, e ao carisma do Rosa dos Ventos junto a muitos funcionários que em algum momento já viram algum espetáculo do grupo.


SOBRE O ROSA DOS VENTOS

Foto de Vilmar Oliveira
O Rosa dos Ventos é um grupo de artistas populares de rua! Seus integrantes são pesquisadores da história da cultura popular, da comicidade e da diversidade cultural existente em nosso país. Fundado em 1999 por alunos da Unesp, o Rosa dos Ventos nasce de um projeto de extensão universitária. Os trabalhos do grupo buscam a fusão do teatro, da música, das técnicas circenses, do palhaço, dos tipos cômicos em uma arte popular vibrante, subversiva, questionadora e ousada.





O ESPETÁCULO:


Artistas saltimbancos formam uma roda para exibir suas habilidades, músicas e divertir as pessoas. Um encontro para o publico rir de si e das personagens, é arte de rua! Técnicas de malabarismo, acrobacias de solo e perna de pau são mostradas sem formalidades e acompanhadas por música ao vivo. Esquetes, gangs e brincadeiras recheadas de sonoplastia acontecem com a intervenção e participação direta do público. Um espetáculo brincante com a interpretação livre de palhaços improvisadores e verborrágicos, que resgata um tempo passado em que as artes cênicas eram apresentadas na rua.

Foto de Vilmar Oliveira

Ficha Técnica

Elenco: Fernando Ávila (Dez pras Sete), Gabriel Mungo (Beterraba), Luis Valente (Seu Lavanco), Robson Toma (Nicochina) e Tiago Munhoz (Custipíl de Pinoti). Texto e Direção: Grupo Rosa dos Ventos. Música original e sonoplastia: Robson Toma. Cenário: Deva Bhakta e Grupo Rosa dos Ventos. Estréia: Maio de 2005. Classificação: Livre. Duração: 60 minutos.


A primeira apresentação acontece na próxima sexta feira, dia 14 de agosto, às 20 horas, no Galpão da Lua, em Presidente Prudente e segue até o mês de outubro.

As notícias, relatos, fotos, vídeos e demais informações do projeto poderão ser acompanhados no Blog: circulacaosaltimbembe.blogspot.com.br


PROGRAMAÇÃO COMPLETA

Presidente Prudente
Dia 14 de agosto – Às 20h
Local: Galpão da Lua
Rua João Caseiro, 65 - Vila Brasil

Quatá
Dia 20 de agosto – Às 20h30
Local: Pátio da Fepasa (Estação)

Iepê
21 de agosto - Às 20h
Loca: Praça D. Silvina de Almeida Prado

Tarabai
Dia 28 de agosto - Às 20h30
Local: Praça da Matriz


SETEMBRO


Foto de Vilmar Oliveira
Narandiba
Dia 04 de setembro - às 16h
Local: Praça da Matriz

Dia 05 de setembro - às 20h30
Local: Praça da Matriz

Pirapozinho
Dia 09 de setembro - Às 20h
Local: Praça Manuel Marque da Silva

Dia 10 de setembro - Às 20h
Local: Centro Comunitário de Itororó do Paranapanema

João Ramalho
Dia 11 de setembro - Às 19h30
Local: Feira da Lua - Praça Antônio Jacomini Boim

Rancharia
Dia 12 de setembro - Às 20h
Local: Praça da Matriz

Anhumas
Dia 13 de setembro - Às 19h30
Local: Pça João Kivillus

São Paulo
Dia 24 de setembro - Às 20h
Local: Arsenal da Esperança
R. Dr. Almeida Lima, 900 - Brás

Suzano
Dia 25 de setembro - Às 20h
Local: Espaço dos Contadores de Mentira
Rua Major Pinheiro Froes, 530 - Pq Maria Helena

Osasco
Dia 26 de setembro - Às 16h
Local: Calçadão da Antônio Agú Em frente ao Shopping


OUTUBRO

Paraguaçu Paulista
Dia 02 de outubro - às 20h
Loca: Conj. Habitacional Dona Lina Leuzzi

Dia 03 de outubro - ás 17h
Loca: Vila Gammom (ponto de cultura)

Dia 04 de outubro - Às 20h
Loca: Praça da Matriz

Foto de Talita do Alfabeto Galindo
Taciba
Dia 06 de outubro - Às 20h
Local: Praça do Altaneiro

Nantes
Dia 16 de outubro - Às 20h
Local: Praça Nossa Senhora Aparecida

Cândido Mota
Dia 19 de outubro - Às 20h
Local: Praça Monsenhor David

Oficinas de Circo:

Narandiba
Dia 05 de setembro - Às 14h30
Local: Quadra da escola Takako Suzuki

Paraguaçu Paulista
Dia 03 de outubro - Às 9h
Local: Vila Gammom (ponto de cultura)


Mais informações:
www.rosadosventos.art.br
circulacaosaltimbembe.blogspot.com.br
18 99742 59 94
18 98105 79 73

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Festival Matias de Teatro de Rua Rio Branco AC

Foto de Edicley Araujo
Desde o dia 10 de julho estamos na capital do Acre ao lado 13 Grupos de Teatro de Rua de 8 Estados do Brasil participando do Festival Matias de Teatro de Rua.

Viemos participar com nosso espetáculo Saltimbembe Mambembancos e até o momento as quatro apresentações foram fantásticas, boas histórias, bons públicos, sem contar o carinho e a acolhida que temos recebido nessa região.
A programação está intensa, todos os dias tem espetáculos acontecendo em Rio Branco, e mais três cidades Quinari, Bujari e Plácido de Castro.

Nossa primeira apresentação aconteceu dia 11 de julho, às 20 horas na Praça Povos da Floresta, o destaque dessa apresentação foi a quantidade de gente que foi nos assistir, o público enorme de cerca de 300 pessoas foi formado por muitos moradores da cidades que vieram apreciar o festival e por todos os demais grupos que estão se apresentando, apresentar para um público de artistas e grande parte já amigos de longa data e de muitos festivais e encontros é muito significativo.

As fotos que seguem foram tiradas pelo Fotógrafo Edicley Araujo e elas contam bastante de como foi o espetáculo.

Foto de Edicley Araujo
Última apresenmtação
Ainda faremos uma última apresentação aqui em Rio Branco na sexta feira dia 17 de Julho às 18h no Mercado Municipal às margens do Rio Acre. Essa apresentação será feita junto com outros grupos que participam do Festival e com mais uma turma da cidade que estuda palhaço, a roda é aberta e cada grupo com sua história e seu trabalho em um único espetáculo.

Foto de Edicley Araujo
Além de nós do Rosa dos Ventos o Grupo prudentino Mamulengo Rasga Estrada também participa do Festival e ainda e tem na agenda mais duas apresentações, no Mercado Velho em Rio Branco Hoje dia 16 às 20 horas e dia 17 em Plácido de Castro às 17 horas.

O Festival Matias é organizado pela Cia Visse e Versa, coordenada por Lenine Alencar, com a parceria da RBTR – Rede Brasileira de Teatro de Rua , FETAC – Federação de Teatro do Acre e SESC, além do apoio da FEM, Prefeituras do Bujari e Quinari. Patrocínio do Via Verde Shopping e UNINORTE, e financiamento da Prefeitura de Rio Branco através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura-FMC/FGB e Governo Federal através do MINC/Fundo Nacional de Cultura – FNC.

Foto de Edicley Araujo
Lenine explica que o nome do festival é uma homenagem ao seringueiro, poeta e artista acreano José Marques de Souza, mais conhecido com Matias, uma personalidade que teve grande ligação com questões sociais e culturais do Acre, na década de 1970. Nascido em Tarauacá, Matias chegou a Rio Branco e, nas periferias, começou desenvolver atividades culturais - como o teatro - para falar da vida no seringal e das condições de vida na época.

"Tem uma coisa forte do Matias, porque ele implantou os primeiros processo de utilização das pernas de pau como instrumento de arte no Acre. Nenhum grupo tinha feito isso e ele começou no Teatro Barracão. Ele tem muito a ver com teatro popular. Por isso, estamos o homenageando", acrescenta.

A programação que segue até o dia 19 de julho tem números significativos
Foto de Edicley Araujo
Serão 41 apresentações em quatro cidades acreanas. Rio Branco, Bujari, Senador Guiomard e Plácido de Castro.

Ao todo treze grupos de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Brasília, Roraima, Rondônia, Amazonas e Acre.

Segundo um dos Lenine, Isso que está acontecendo no Festival é um feito inédito. "Pela primeira vez temos um festival que ocorre ao mesmo tempo em várias cidades do Acre. A gente entende que o teatro de rua tem uma linguagem tão própria que dialoga com cidade e não se prende a um único espaço e quando essa conversa ocorre, nós temos a arte pública", diz.

Ele acredita ainda que evento pode ajudar a atrair a comunidade ao fazer artístico. "É um festival feito por artistas, não é uma ação vazia, mas algo que vai ficar na memória das pessoas. Sejam aquelas que costumam ir ao teatro ou aquelas que nunca tiveram oportunidade ver uma peça de teatro e mesmo aquelas que se sentem estranhas em entrar no teatro", salienta.

Além dos espetáculos acontecerão as oficinas: Teatro do Oprimido de Augusto Boal, Técnicas Circenses e Percussão Brasileira para o Teatro de Rua, com artistas do RJ, SP e AM.

Foto de Edicley Araujo
Matias
O nome do festival é uma homenagem ao seringueiro, poeta e teatrólogo José Marques de Souza, mais conhecido como 'Matias', fundador do Teatro Barracão e um dos precursores do teatro com viés social no Acre, durante as décadas de 1970, 80 e 90.

"É um festival popular e ninguém mais que o Matias que veio do seringal em Tarauacá para Rio Branco e a partir da ingenuidade de sua arte ele passou a utilizar o teatro para denunciar e reivindicar melhores condições de vida para as comunidades menos favorecidas. A gente agrega o Matias como agradecimento por tudo que ele iniciou, assim como tantos outros como Maués Melo e Beto Rocha", explica.

Dificuldades
Alencar ressalta ainda os desafios para realizar um evento desse porte na Região Norte. "A maior dificuldade para realizar um evento como esse é conseguir financiamento. A gente mobiliza gente do Brasil inteiro, temos mais ou menos 70 pessoas que vem trazer seu fazer artístico, mas existe a questão do custo amazônico. É um lugar distante onde tudo é mais caro. O festival só acontece mesmo porque temos a dedicação dos grupos em se fazer presentes e toda dificuldade é superada pelo prazer de receber tanta gente legal e levar alegria e prazer para as pessoas", finaliza.
Foto de Edicley Araujo
O festival é realizado com recursos do Programa Amazônia Cultural edital 2013, e feito em parceria da Cia. Visse e Versa, Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR), Federação de Teatro do Acre (Fetac) e SESC, com apoio da Fundação Elias Mansour, Prefeituras do Bujari e Quinari, Patrocínio do Via Verde Shopping e UNINORTE, e financiamento da Prefeitura de Rio Branco através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura-FMC/FGB e Governo Federal  através do MINC/Fundo Nacional de Cultura.

VIVA!

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Crítica de Evill Rebouças - Saltimbembe Mambembancos

SALTIMBAMBE MAMBEMBANCOS: A ARTE DO ENCONTRO ENTRE ESPETÁCULO E PLATEIA 

por Evill Rebouças


Saltimbembe mambembancos, com dramaturgia, direção e produção dos integrantes do Circo Teatro Rosa dos Ventos reúne quadros, situações e números circenses presentes na tradição popular. No entanto, por mais que revisitem o que já é consagrado, Fernando Ávila (Dez pra Sete), Gabriel Mundo (Beterraba), Luís Valente (Tiuria) e Tiago Munhoz (Custipíl de Pinóti) imprimem particulares leituras e intervenções que resultam em deleite ao espectador. 

Acompanhados musicalmente por Robson Toma (Nicochina), os rapazes em questão – aqui denominados meninos para fazer jus à aura brincante instaurada na arte e na vida – brincam literalmente em trabalho. Tal brincadeira é tão potente que não há como diferenciar o que é ficção e o que é real, a ponto de aproximar o trabalho dos meninos ao conceito de presentificação do corpo: denominação bastante utilizada na performance para distinguir aspectos entre representação e performatividade. Isto é, no teatro, comumente, o ator representa a ficção; já na performance, geralmente, o artista prima pela não representação, pois não existem limites ou separações entre o que é ficcional e a sua vida. Se o performer tem sotaque, essa sonoridade se fará presente, independente da figura retratada na performance ser de outra região; um corte no corpo jamais será algo representado por maquiagem, mas realizado no corpo do atuante; e no caso dos meninos do Rosa dos Ventos essa potência chega à cena porque eles se desnudam enquanto cidadãos, sem negar o tempo real do acontecimento teatral e as situações que permeiam as suas criações poéticas. 

Antes de o espetáculo começar (se é que podemos dizer que ele não começou), os meninos promovem uma relação de aquecimento com o espectador por mais de uma hora. Expõem, qual performers, o real: se maquiam, vestem figurinos, colocam pernas de pau e conversam sobre amenidades entre eles e plateia. Essa relação é tão verdadeira e humana que um número enorme de crianças se disponibiliza para erguê- los sobre as pernas de pau. Hilário é o momento em que uma das crianças assume a função de almofada, caso o palhaço que será levantado venha a cair. A confiança nos atuantes e o entendimento do jogo são tão verdadeiros que, um homem, depois de ser equipado com capacete e fralda descartável, vê claves passarem rentes ao seu corpo; uma criança se deita no chão e permite que Beterraba faça acrobacias sobre ela. 

Ter o espectador incorporado ao espetáculo não é tarefa nada fácil, principalmente quando ele percebe que a ficção o coloca em constrangimento. Em Saltimbembe mambembancos a empatia conquistada entre artistas e plateia deriva-se, dentre outros aspectos, da flexibilidade ficcional posta em cena. Por mais que exista uma sequência de quadros, de números circenses e de piadas, o ato de estarem em cena prepondera sobre qualquer artifício ficcional. Não existe mais um texto pré-fixado, mas uma escuta afinada entre os integrantes e repertório conciso que pode ser acionado a qualquer momento. Risco. Risco total: humanidade. 

Para que por a arte a frente da vida se não conseguimos fazer arte sem vida? Literalmente esse é o princípio ideológico e poético vivenciado e compartilhado por esse coletivo de artistas, singelos e avassaladores no trato com a vida e com suas criações poéticas. Vida longa a meninice presente no trabalho do Rosa dos Ventos! 

Evill Rebouças é dramaturgo, encenador, ator, professor de artes cênicas e um dos fundadores da Cia. Artehúmus de Teatro. Recebeu diversas indicações e prêmios, dentre eles, APCA, Shell e Cooperativa Paulista de Teatro. Licenciado em artes cênicas pelo Instituto de Artes da Unesp e pela mesma instituição recebeu o título de mestre com a pesquisa “A dramaturgia e a encenação 



Esta crítica foi produzida após a apresentação do espetáculo no OXANDOLÁ (IN)FESTA, no dia 23 de maio às 20 horas na Praça Juvenal Hartmann - cidade de Francisco Morato - SP

Foi publicada no seguinte endereço:
https://dl.dropboxusercontent.com/u/1284723/Oxandola%202015/resenhas%20Oxandol%C3%A1%202015/Mambembancos.pdf



sexta-feira, 12 de junho de 2015

Gran Finale!!!

Chegamos ao final de mais um projeto fantástico, lindo!




Com o apoio do ProAC para montagem e circulação de Espetáculos Circenses circulamos com a peça “Hoje Tem Espetáculo!!!” (2001) em 10 municípios do Estado de São Paulo. A circulação é comemorativa dos 15 anos do Grupo Rosa dos Ventos.

Foi tão bom fazer 15 anos que ja temos 16 e ainda estamos comemorando os 15 anos!

Além de oferecer apresentações gratuitas ao público, o projeto também atingiu o objetivo de retrabalhar espetáculo, isto é, sua atualização, para fortalecê-lo no repertório do grupo. Esse processo aconteceu durante o período que antecedeu e, mesmo, durante a circulação a partir das experiências com o público. Figurino, cenário, inserção de novo ator, reconfiguração e melhoria técnica de cenas estão entre os aspectos trabalhados e que requalificam o espetáculo nesse novo momento do grupo depois 14 anos da sua estréia.

A circulação teve início em 13 de março de 2015, em Presidente Prudente, em apresentação na rua em frente ao Galpão Cultural Lua Barbosa, e foi concluída em 12 de abril num bairro de periferia pobre da cidade de Ribeirão Preto (Comunidade do Simione).

Apresentamos para um público estimado de 2.750 pessoas. 

O projeto atingiu os municípios de Presidente Prudente, Salto Grande, Paraguaçu Paulista, Rancharia, São José dos Campos, Osasco, Sandovalina, Santos e Ribeirão Preto. Essa circulação só foi possível graças aos apoiadores de cada local: Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas (Presidente Prudente); Prefeitura Municipal de Salto Grande; Prefeitura Municipal de Paraguaçu Paulista; Prefeitura Municipal de Rancharia; Prefeitura Municipal de Martinópolis; Prefeitura Municipal de São José dos Campos e Fundação Cultural Cassiano Ricardo (São José dos Campos); Prefeitura Municipal de Osasco e Companhia de Teatro Dos Ventos (Osasco); Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (Sandovalina); Vila do Teatro (Santos); Cia Pé de Chinelo e Mamute Malabarismo (Ribeirão Preto) e; Movimento de Teatro de Rua de São Paulo.

ESTIMATIVA E TOTALIZAÇÃO DE PÚBLICO

CIDADE PUBLICO
Presidente Prudente 190
Paraguaçu Paulista 350
Rancharia 250
Martinópolis 300
Salto Grande 180
São José dos Campos 350
Osasco 500
Sandovalina 80
Santos 350
Ribeirão Preto 200
TOTAL 2.750

Mais detalhes da circulação como vídeos, fotos, relatos de cada cidades podem ser conferidos no blog do projeto:

http://hojetemespetaculorosadosventos15anos.blogspot.com.br/

Maravilha! Que venha o próximo projeto!



quinta-feira, 4 de junho de 2015

Rosa dos Ventos participa de Feira que discute o cenário sociopolítico do Brasil no Memorial da América Latina

A Praça das Sombras, do Memorial da América Latina, recebe, entre os dias 4 a 7 de junho, a II Feira Antropofágica de Opinião. Inspirada na criação do dramaturgo Augusto Boal (1931 - 2009), terá três palcos para apresentações teatrais com grupos de teatros e intervenções de músicos, poetas, artistas plásticos e coletivos de cinema, que provocam e se manifestam em torno da ideia “O que Pensa Você do Brasil de Hoje?”, mesma indagação que inspirou a iniciativa de Boal, em 1968, ano da instituição do AI-5.

Serão 40 grupos de teatro em quatro dias de eventos. A Feira é produzida pela Companhia Antropofágica e acontece de 04 a 07 de junho, das 14h às 22h, no Memorial da América Latina, na Barra Funda, São Paulo. São três palcos reservados às apresentações teatrais com encenações de 15 a 30 minutos. As apresentações musicais serão em um palco específico. Já a projeção de audiovisuais acontece ao ar livre, podendo ser vista de diversas partes do evento.

O Grupo Rosa dos Ventos será um dos grupos que participa da Feira, a nossa cena “O Brasil do Dunha”, traz reflexões cômicas dos palhaços do grupo sobre alguns pensamentos do Geógrafo Milton Santos (1926 – 2001). Com uma proposta de roda de rua tratamos de temas como o pensamento do homem simples a cicatrização do pensamento violento e Fascista presentes nos discursos atuais, o espaço luminoso e o espaço opaco e os diversos Brasis que existem.

A inspiração da Cia Antropofágica vem da primeira Feira Paulista da Opinião realizada em 1968 com direção geral do ensaísta e dramaturgo Augusto Boal(1931-2009), aquele evento aconteceu quando entrou em vigor o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que marca o período mais duro da ditadura militar (1964-1985).

Para driblar a censura, acontecia em teatros, cujos diretores com peças em cartaz, cediam uma parte do seu tempo para a feira. Nomes das artes cênicas como Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), Lauro César Muniz, Bráulio Pedroso (1931-1990), Plínio Marcos (1935-1999), entre outros, e da música como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Sérgio Ricardo, Edu Lobo, e artistas plásticos, como Nelson Leirne, participaram da empreitada.

A psicanalista e atriz Cecília Boal, viúva do dramaturgo, diz que “esta era uma feira itinerante e cigana, que se tornou uma romaria”. Cecília participará da mesa de abertura da feira 2015. Em fevereiro de 2014, a Companhia Antropofágica retoma a ideia dos seus idealizadores com a mesma pergunta norteadora de Boal: “O que Pensa Você do Brasil de Hoje?”.

A II Feira Paulista de Opinião, da lugar à I Feira Antropofágica de Opinião, que aconteceu no Espaço Cultural Tendal da Lapa. Desta vez, com a impressão digital da Companhia Antropofágica, fundada em 2002, com o conceito de brasilidade do Manifesto Antropófago e da Semana de Arte Moderna de 1922. Entre outras atividades, a reedição da feira contou com palestras e a presença de participantes da feira de 1968. Contou também com a reapresentação do livro Teatro do Oprimido [Augusto Boal, Cosac Naify].

Boal teve na luta a marca de sua arte. Foi preso e torturado pela ditadura. Criou o Teatro do Oprimido, que procurava tomar a arte teatral como uma ferramenta de luta, de tomada de consciência, de intervenção, feita por e para os explorados e oprimidos. É nesse espírito que a Antropofágica o retoma, convidando outros artistas. Teatro como reflexão crítica da realidade, e ferramenta de luta para a transformação social.


SERVIÇO:
O que: II Feira Antropofágica de Opinião
Quando: 04 a 07 de junho, 14h às 22h
Onde: Memorial da América Latina (Estação Barra Funda do Metrô)
Quanto: Gratuito

Rosa dos Ventos:
O Brasil do Dunha – dia 05 de junho às 16 horas

Mais Informações:
Companhia Antropofágica
Espaço Pyndorama – Rua Turiassu, 481, Perdizes – São Paulo (Próximo ao metrô Barra Funda)
Informações: (11) 3871-0373 ou (11) 9.9269-0189
Site: http://www.antropofagica.com



sexta-feira, 29 de maio de 2015

Rosa dos Ventos se apresenta em Belo Horizonte MG

Estamos de malas prontas para as terras de minas Gerais, vamos nos apresentar dia 31 de maio na Mostra Tudo 10 anos da Cia Circunstância com o espetáculo A Farsa do Advogado Pathelin.

É a terceira vez que nos apresentamos na capital mineira, em 2012 participamos dessa mesma mostra e também do FIT BH – Festival Internacional de Belo Horizonte.

Nosso espetáculo A Farsa do Advogado Pathelin tem uma trajetória muito significativa, estreamos em 2009 e desde então já foram 139 apresentações nos lugares mais diversos, fomos desde as mais distantes vilas de diversas cidades até grandes centros em Importantes Festivais do Brasil. Além do FIT BH, Pathelin foi apresentado – no FENATA - Festival Nacional de Teatro - Ponta Grossa em 2010, Mostra de Teatro Lino Rojas - São Paulo – 2010, no Amazona Em Cena na Rua em Porto Velho RO em 2011, Festival Nacional de Teatro de Vitória ES em 2011, FESTCAMP – Festival Nacional de Teatro de Campo Grande MS em 2011, Encontro Nacional de Teatro de Rua de Angra dos Reis RJ em 2012, Festival Palco Giratório SESC Porto Alegre RS em 2012, Floripa Teatro em Florianópolis SC em 2013, Festival de Inverno de Garanhuns – PE em 2014, entre muitos outros, Pathelin já foi apresentado em 10 estados do Brasil.
Foto Weber Japonês
Sinopse

Um espetáculo de Teatro de Rua que propõe uma saborosa fusão entre circo e teatro. Um trabalho instigante, atual e curioso que utiliza o jogo do palhaço, acrobacia, malabarismo, pernas de pau e música ao vivo para contar a história do advogado Pathelin, engenhoso trapaceiro que, diante das penúrias causadas por sua ruína financeira, sobrevive de pequenos golpes em troca de alguns parcos benefícios.

Com muito humor, improvisos, trocadilhos com o público, num tom muitas vezes escatológico e impudico, o espetáculo A FARSA DO ADVOGADO PATHELIN revela o ser humano em sua ganância e habilidade para tirar vantagens. O personagem que dá título a esta farsa escrita em 1470, ainda hoje é citado por parlamentares que aludem seu nome em discursos moralizantes contra os maus hábitos na política.

A originalidade desta montagem fica a cargo da inserção de conflitos paralelos à história da farsa. Com muito humor, os atores/palhaços expõem diferentes pontos de vista sobre a encenação. O resultado é uma festa cômica que envolve o público em duas histórias: a farsa propriamente dita e as muitas discussões e desentendimentos que se traduzem em pegadinhas, diabruras e molequice.

A FARSA DO ADVOGADO PATHELIN mexe com os poderes morais e políticos, levando à cena seres alucinados pela pobreza e pelos humores do baixo ventre, entorpecidos pela oportunidade de trapacear a todos e a si próprios.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia coletiva sobre texto de autor anônimo

Elenco

Fernando Ávila
Gabriel Mungo
Robson Toma
Tiago Munhoz

Direção: Roberto Rosa

Trilha e Música original: Robson Toma

Figurinos e cenografia: Criação Coletiva

Técnica: Luis Paulo Valente

Duração: 65 minutos

Classificação etária: Livre, mas indicada para maiores de 12 anos


A Mostra Tudo 10 anos da Cia Circunstância comemora os 10 anos dessa trupe que admiramos muito desde que conhecemos em 2012. São grandes palhaços de rua que vivem intensamente esses 10 aniversários.

A mostra conta com a participação de 17 importantes grupos do Brasil, entre eles vale destacar a Turma do Biribinha de Arapiraca AL, homenageados no festival Rosa dos Ventos em 2012. A programação teve início dia 27 de abril e segue até dia 06 de junho com espetáculos, oficinas e mesas de debates com diversos temas.

A nossa participação será com o espetáculo dia 31 e um bate papo sobre Festivais de Arte no dia 01 de junho.


Onde? Quando? Oquê?

Dia 31 de maio – Às 17 horas
Espetáculo: A Farsa do Advogado Pathelin
Local: Praça Floriano Peixoto - Av. do Contorno, 3097, Santa Efigênia – Belo Horizonte – MG


Dia 01 de junho – Ás 19 horas
Roda de Conversa – Encontros e festivais
Provocador:
Xisto Siman
Convidado: Grupo Rosa dos Ventos
Local: Teatro do Galpão Cine Horto - Rua Pitangui, 3613, Horto – Belo Horizonte – MG

Release da Mostra

Até o próximo dia 06 de junho, a Cia. Circunstância está transformando Belo Horizonte em um grande picadeiro. Palhaços vindos de todas as partes do Brasil se encontram na capital para celebrar os 10 anos da companhia.

Formada por artistas que tem em comum a entrega à “arte de palhaços”, a Cia. Circunstância vem reunindo desde 27 de Abril um time formado por diversos profissionais das artes circenses e de outras manifestações para celebrar com amigos e público uma década de trabalho.

Turma do Biribinha (AL), Grupo Rosa dos Ventos (SP), Trupe Olho da Rua (SP), Ronaldo Aguiar (PE) e os mineiros Coco da Gente, Bruno Tonelli (Palhaço Arco-Iris), Circo em Cena, Maria Cutia, Grupo Trampulim, Cia. El Individuo, a produtora cultural Flávia Leão, Thiago Araújo (Palhaço Pindaíba), Cícero Silva (Palhaço Titetê), Alvaro Lages, Marcelo Bones, Rodrigo Robleño (Palhaço Viralata), Circovolante, Eduardo Dias (Palhaço Furreca), Rafael Protzner (Palhaço Alfinete), Maria Bonome (Palhaça Pãozinho), alem da Estandarte Cia de Teatro estão participando da programação da Mostra Tudo.

Cia. Circunstância

A Companhia Circunstância é formada por artistas que tem em comum a paixão e a entrega à “arte do nariz”. Em seu repertório, a companhia traz espetáculos, intervenções e oficinas realizadas em Minas Gerais e em diversos estados do Brasil. Desde 2004, a Circunstância vem atuando em ruas, praças, eventos, e é formada pelos artistas Diogo Dias, Luciano Antinarelli, Evandro Heringer, Miguel Safe, Dagmar Bedê e Yuri Pinto.

Nos últimos 10 anos, a Cia. Circunstância recebeu os seguintes prémios e desenvolveu os projetos :

Prêmio Funarte Artes Cênicas nas Ruas 2009 - 5 anos em boa Companhia - Circulação do espetáculoPalhaços à Vista na Região dos Inconfidentes

Prêmio Funarte Artes nas Ruas 2010 - Projeto Quaquaraquaquá - 2ª edição - Ocupação artística durante três meses nas Praças Duque de Caxias, Aroldo Tenuta (Buritis), Dr. Gomes Freire (Mariana) e Tiradentes (Ouro Preto)

Fundo Municipal de Incentivo à Cultura de BH 2012 - De Mala às Artes - Montagem e estreia do espetáculo De Mala às Artes, com direção de Rodrigo Robleño

Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2013 - Circulação do espetáculo De Mala às Artes nos estados Amazonas, Amapá e Pará

Cia Circunstância no caminho das águas - Circulação do repertório da Cia pelo interior de MG – Viabilizado com recursos da Lei Estadual de Incentivo à Cultura MG 2013 - Patrocínio Vallourec -

Mostra Tudo - 10 anos de Cia Circunstância - Mostra comemorativa aos 10 anos de Cia – Viabilizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura BH 2014

Mais sobre a Cia Circunstância?
www.facebook.com/circunstancia

www.ciacircunstancia.com.br/