quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Rosa dos Ventos estréia Super Tosco no SESC Pinheiros


Olá queridas pessoas que acompanham nossas trapalhadas, vamos estrear um novo trabalho!

Vári@s amig@s dirão: Eba!, Finalmente!, Até que enfim!, Ninguém aguenta mais os outros!, E daí?, Oque eu tenho a ver com isso?, Já tem no youtube? Tem que pagar? ...

Super Tosco é nome da obra, a estréia irá acontecer no SESC Pinheiros nos dias 12 e 13 de novembro e depois seguirá para uma turnê milionária ainda sem contrato ou maiores especulações por esse mundão afora.


Dia 10 de novembro, quinta, faremos a pré estreia em Presidente Prudente no Galpão da Lua. Todas as apresentações são gratuitas!







Super Tosco é uma farra heroica tosca pra valer. Os palhaços são os mesmos, Seu Lavando, 10 pras 7, Custipil e uma incrível banda completa formada por um homem só, o maestro Nicochina.

A parte "Super" do Tosco é só delírio dos palhaços se achando heroicos nas suas habilidades, músicas e figurinos. As confusões são inevitáveis no desenrolar da trama que tem suco, cachorro adestrado, bambolerista abestado, professores de dança afrodisíaca, acrobatas e temas tocados ao vivo.

Super Tosco é uma bagunça da boa!

É um trabalho de rua, é circo escancarado com dialogo direto entre os palhaços e com o público,





Perguntaram para os palhaços do grupo porque eles acham que o público deve ir assistir Super Tosco, vejam as respostas na íntegra:

10 prás 7: "Não sei, tentaram entrar na minha casa pra roubar, quebraram as telhas, não consigo pensar em outra coisa agora..."

Nicochina: "Porque o espetáculo é ruim, mas ta melhor que a programação da TV aberta.!

Seu Lavanco: "Quando vai ser? Oque é Super Tosco mesmo?"

Custipil: "Amiga e amigo é pra essas coisas."







Pré Estréia:


Dia 10 de novembro - Às 20h
Local: Galpão da Lua - Rua Julio Tiezzi, 130, Centro Presidente Prudente

Estréia:

Dias 12 e 13 de novembro - Às 16h
Local: SESC Pinheiros - São Paulo


Turnê Mundial:

... Em construção...


Sinopse Super Tosco

Super Tosco. A explicação vem em três pontos: 1 – Não tem segredo, o espetáculo é super tosco.

Super pela supremacia do que se apresenta, de mais que o mais dos mais que é, e chega a ser heróico de tão super. Tosco porque é tudo apresentado sem apuro, a começar pelo título, cujo "super" imediatamente requer algo mais, que só poderia ser "tosco". (Obs.: Mas quem quiser pensar diferente, e achar isso parece muito tosco, que pense, afinal, vai dar no mesmo!). 1,25 – A trama do espetáculo é super tosca, porque é real, feita por palhaços que com suas histórias e números de divertimento não vão achar – ou acabar em – outro lugar que não a rua. 1,5 – A grandiosidade do Super aparece em espantosas acrobacias, danças, número de equilíbrio, músicas cantadas e tocadas ao vivo com naipe de sopros e banda completa, animais ferozes, bambolês adestrados e em artistas internacionais que se apresentam a qualquer custo. (Obs.: Ma... ma pensa num negócio tosco? Malacabado? Bagunçado? Sujo? Nuns artistas charlatões? É só juntar o Super com tudo isso e vai encontrar um espet... Ops! e uma coisa super tosca). 02 - Não tem segredo, é super tosco, mesmo! Super de superlativo, de uma superioridade exagerada de super(anti)heróis que chegam para salvar o mundo deles mesmos e enfrentar os seus próprios perigos! É Tosco de verdadeiro, da natureza desses seres Super cujas roupas só neles mesmos ficam boas – nenhuma criança vai querer vestir, copiar. (Obs.: Mas se quiserem achar tudo mal acabado, roto, sujo, inconcluso, que falta lapdar, fiquem a vontade, dá no mesmo). 03 - Não tem segredo, tem que explicar mais? Veja o que no nome diz: A hipérbole super é a melhor palavra para representar uma relação de superioridade e o heroísmo de personagens e números toscos. Daí o codinome “Super Tosco”, a melhor explicação porque é super tosco, mesmo!!. (Obs.: Mas se quiserem, ainda assim, pensar diferente e achar que nada foi esclarecido, fiquem a vontade, para achar esse espetáculo super tosco, afinal, o grotesco sempre será sublime e o sublime sempre será grotesco, assim verão nossos palhaços, cenário, figurinos, músicas, brincadeiras, números, entre outras atrações de pura diversão, ou desvio).




Ficha Técnica:
Adaptação, criação e direção: Rosa dos Ventos
Linguagem: Arte cênica de Rua
Elenco: Luís Valente, Fernando Ávila, Tiago Munhoz e Robson Toma.
Trilha e Música original: Robson Toma
Figurinos: Grupo Rosa dos Ventos inspirado no Dito Pedreiro
Concepção de Cenário: Grupo Rosa dos Ventos - Elaboração: Ricardo Bagge e Odete Carneiro
Duração: 50 minutos
Classificação etária: Livre
Colaboração: Um monte de gente boa que não vamos colocar o nome aqui pra não queimar o filme deles.




Não leiam isso:


Esse trabalho propõe uma encenação de rua, livre na interpretação e no improviso. Há um roteiro para jogar com o público de forma aberta, escancarada. São três palhaços e um músico que dialogam diretamente com as pessoas; estão ali literalmente para brincar e revelar suas diversas habilidades e relações cotidianas.

A proposta do Rosa dos Ventos nesta montagem é confundir o público do que é verdade nas relações entre os atores e o que é puro jogo cômico de interpretação entre os palhaços. O desafio é esse, tudo é interpretação, mas o jogo entre os atores se manifesta como uma quebra, uma pausa no espetáculo e essa é a "isca" para uma grande armação.

Para criar essa armação, o jogo começa antes mesmo do início do espetáculo. O público vai chegando e tendo contato com os atores em diferentes momentos do processo de preparação, desde a passagem de som, troca de roupas até a maquiagem criando assim um clima verdadeiro de descontração e brincadeiras entre os atores e com o público.

Trata-se de um "esquenta" que contém um aviso do que virá com o espetáculo, conversas essas que, inclusive, poderão trazer novos elementos cotidianos para dentro do espetáculo, vindos do público. Essa é uma experimentação comum do grupo, presente em outros trabalhos, que, nesse espetáculo, será usada a serviço da sua dramaturgia. Ela é parte da linguagem do Rosa dos Ventos, da maneira de se comunicar com o público, uma proposta verdadeira, honesta, de abrir o jogo para a entrada do público em situações e histórias do espetáculo.